quinta-feira, 13 de maio de 2010

Movimento, Sociedade, Revolução, Consciência.


Partido da premissa de que Revolução é o ato ou efeito de revolver (-se) ou revolucionar (-se). Transformação radical dos conceitos artísticos ou científicos dominantes numa determinada época (AURÉLIO, 1988). Há mais de dez décadas a humanidade não vê a expressão de um novo movimento social, cultural, filosófico, revolucionário, sendo que os últimos que mudaram os rumos da sociedade, em um contexto mais amplo foram o Humanismo na segunda metade do século XIV, o Renascentismo no fim do século XIV até o século XVII aproximadamente, o iluminismo no século XVIII, por fim e o mais recente, o Existencialismo meados do século XIX até o século XX, onde cada um destes movimentos contribuíram para o entendimento do ser humano e suas relações com mundo.
Diante dos fatos observados atualmente no planeta: grandes conflitos, desastres naturais, profundos abalos econômicos, a falta de moralidade; nossas relações em torno do viver deverão estar pautadas em modos de interdependência, onde cada ser se enxergue como uma peça consistente e flexível, começando a ser solidário e responsável, havendo, portanto a necessidade de uma nova revolução, como foi dito, revolução é um ato de transformação.
Pois o desejo de sempre estar em busca de algo é sempre um fator motivador, principalmente acerca da razão da nossa existência, da finalidade da Vida e do Princípio Criador. Neste sentido cabe buscar melhor compreendermos as possíveis relações entre Ser Humano/Deus, Ser Humano/Natureza e Ser Humano/Ser Humano, a fim de identificarmos o que podemos realizar em prol do todo, a partir de nós mesmos, como a primeira e última oportunidade.
Autor: Ranulfo Castro